Dezembro chegou e há aquelas pessoas que já estão sonhando com as férias na praia ou, pelo menos, com um mergulho na piscina.
Sinônimo de início do verão, sol, dias mais quentes, o mês também é dedicado à atenção da população para o câncer de pele, através da campanha Dezembro Laranja. O objetivo da ação é conscientizar sobre a doença, uma das mais incidentes no Brasil, responsável por cerca de 30% dos tumores malignos registrados no país, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
O câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. A doença pode ser dividida em dois tipos: melanoma e não melanoma. O primeiro é mais raro e pode levar ao óbito. Pessoas com pele e olhos claros, com histórico familiar da doença e exposição prolongada ao sol, principalmente na infância e na adolescência, apresentam maior risco de desenvolvê-lo. Já o segundo, não melanoma, também é um tumor maligno e o mais frequente entre homens e mulheres. Apesar da baixa taxa de mortalidade, pode deixar o paciente com marcas ou deformações no corpo.
SINTOMAS
Manchas na pele, pintas ou sinais que coçam, ardem, descamam ou sangram e feridas que não cicatrizam em até quatro semanas.
DIAGNÓSTICO
Ao observar algumas dessas alterações, é muito importante procurar o serviço de saúde. Onde será realizado exame clínico e investigação diagnóstica. Ficar atento ao próprio corpo e acompanhar o aparecimento ou crescimento de pintas e sinais na pele podem ajudar no diagnóstico precoce. Quando descoberta no início, a doença tem mais de 90% de chance de cura.
CUIDADOS
Dois dos principais são evitar a exposição excessiva à radiação solar, principalmente entre 10h e 16h e utilizar o filtro solar. Mas, existem outras atitudes que podem ajudar na diminuição dos números de casos, tais como:
– Usar chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares.
– Cobrir as áreas expostas com roupas apropriadas, como uma camisa de manga comprida, calças e um chapéu de abas largas.
– Evitar a exposição solar e permanecer na sombra entre 10 e 16 horas.
– Na praia ou na piscina, usar barracas feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. As barracas de nylon formam uma barreira pouco confiável: 95% dos raios UV ultrapassam o material.
– Usar filtros solares diariamente, e não somente em horários de lazer ou de diversão.
– Utilizar um produto que proteja contra radiação UVA e UVB e tenha um fator de proteção solar (FPS) 30, no mínimo. Reaplicar o produto a cada duas horas ou menos, nas atividades de lazer ao ar livre. Ao utilizar o produto no dia a dia, aplicar uma boa quantidade pela manhã e reaplicar antes de sair para o almoço.
– Observar regularmente a própria pele, à procura de pintas ou manchas suspeitas.
– Manter bebês e crianças protegidos do sol. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses.
Os trabalhadores que estão expostos à luz solar direta devem redobrar os cuidados com a pele.